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14/10/2014 - 22:21:11

Almanaque Rio-Pardense - 01

Gregório Barrios no RPFC, primeiros orelhões telefônicos, TV Cultura, Theatro Municipal e professor Vinício.




HÁ 60 ANOS GREGÓRIO BARRIOS CANTAVA NO RPFC  — Gregório Barrios foi um conhecido cantor de boleros nascido na Espanha e que estava sempre no Brasil, já que aqui suas músicas alcançavam grande popularidade. Há 60 anos, em 1954, ele se apresentou na antiga sede do Rio Pardo Futebol Clube (que existiu onde está hoje a Cevel Veículos, na rua Francisquinho Dias), acompanhado do grupo rio-pardense Melodia Orquestra. Na foto, da esquerda para a direita, em pé, o locutor Sílvio Alves apreesenta Gregório Barrios. No palco, o Melodia Orquestra: Antenor na bateria, Henrique Camilo toca contrabaixo, o cantor Guilherme Garcia fuma e Flávio Cônsolo toca piano. Sentados, nas mesas: não identificado, Cascatinha (da dupla Cascatinha & Inhana), Diogo Amaral e dr. Zitinho. Gregório Barrios gostava tanto do Brasil que para cá se mudou definitivamente em 1961. O cantor faleceu em 1978.


ACONTECEU EM 11 DE OUTUBRO DE 1969 —  Há exatos 45 anos era criada a Segunda Unidade do Ginásio Estadual do Instituto de Educação Euclides da Cunha, que funcionou nas dependências da Associação de Ensino. Posteriormente recebeu o nome de Ginásio Estadual Prof. Jorge Luiz Abichabki, atuando como escola independente. Havia planos de se construir um prédio próprio para o ginásio, porém o governo estadual resolveu incorporá-lo à Escola Dr. Cândido Rodrigues, que tornou-se um estabelecimento de primeiro e segundo graus.


CURSO DE ELETROTÉCNICA NUM VAGÃO DA FEPASA — Em novembro de 1973, um vagão ferroviário diferente foi estacionado no pátio de manobras da estação. Tratava-se de um vagão-escola do Senai/Fepasa, que chegava à cidade para dar início a um curso de Eletrotécnico, sob a coordenação do Conselho Municipal de Promoção Social.

“Englobando um total de 180 horas de duração, o curso terá amplo funcionamento nos três períodos do dia. O número limitado de vagas restringe-se a 12 alunos para cada turno, que totalizará 3 horas diárias de treinamento. Os requisitos necessários para a inscrição são os seguintes: idade mínima 19 anos; estar cursando ou ter completado a 4ª série ginasial; carteira profissional. Os alunos que pretendem realizar o curso no período noturno deverão, preferivelmente, trabalhar no período diurno. sendo que poderão apresentar apenas a Carteira Profissional para a efetuação da matrícula”. (“O Vale do Rio Pardo”, novembro de 1973)


TV CULTURA EM SÃO JOSÉ — Em 1972 começou a cogitar a instalação de um retransmissor da TV Cultura em São José do Rio Pardo. Numa das idas do prefeito Antônio Pereira Dias a São Paulo, o governador Laudo Natel acenou com a possibilidade do município contar com o serviço educativo da emissora. De início, a Prefeitura colocou à disposição o prédio do antigo Fórum (hoje Biblioteca) para abrigar os equipamentos. O empreendimento só vingou com a participação da Companhia Paulista de Energia Elétrica, que financiou a instalação de um grande transmissor regional no Morro Santa Maria, transmitindo no canal 2 em VHF.


ORELHÕES DA ETCSA — Além de prestar serviço de telefonia em São José do Rio Pardo, a Empresa Telefônica Irmãos Camargo S/A (Eticsa) era também responsável pelo Serviço Telefônico Municipal de São Sebastião da Grama e Serviço Telefônico Municipal de Divinolândia. Em 1973 a empresa comprou quatro aparelhos com fichas da Ericson e os respectivos orelhões, que foram instalados em pontos estratégicos da cidade.


UM THEATRO MUNICIPAL PARA SÃO JOSÉ — O intendente (prefeito) Francisco de Escobar foi um homem culto e amante das artes. No dia 14 de fevereiro de 1900, ele convocou a imprensa para apresentar o projeto de um famoso arquiteto italiano que planejava construir aqui um belo Theatro Municipal. O majestoso prédio contaria de três pavimentos com ampla sala de espera, sala para café, platéia, poltronas estofadas, camarotes, palco cênico, várias toaletes, grande salão para bailes e conferências, sala para leituras, sala para jogos, sala para fumar e até um restaurante. Um luxo.

Escobar tratou de convidar para a reunião os mais endinheirados do município para que investissem no projeto. O engenheiro Euclydes da Cunha, amigo do Escobar, também participou. Bastante empolgado, o intendente explicou que o theatro teria luxuosa decoração e perfeita canalização de água para serviço de incêndio. “Só grandes cidades como São Paulo e Campinas possuem teatros de tal envergadura”, disse ele.

Apesar de apoiara o empreendimento, o jornal “O Rio Pardo” foi realista e publicou em primeira página: “O theatro está orçado em trezentos contos de réis. Em conversa com alguns presentes, a opinião geral é que, dificilmente, a elevada cifra será levantada entre os rio-pardenses”.


UMA HOMENAGEM AO PROFESSOR VINÍCIO — Com a presença de professores, estudantes e representantes da Inspetoria Estadual de Ensino, aconteceu em 24 de setembro de 1973, a inauguração da sala do Grêmio Estudantil Euclides da Cunha, no prédio da Associação de Ensino. O homenageado da noite foi o professor Vinício Rocha dos Santos, que semanas antes havia se demitido dos cargos de direção da escola, depois de 30 anos de serviços prestados.

Foi orador na inauguração o estudante José Carlos Gumieri, que fez um discurso enaltecendo a figura do professor.

“O senhor não só conseguiu chegar à outra margem do rio, como também ajudou muitos a chegarem. Amigo professor Vinício, não somos invadidos de uma profunda tristeza, pois não se trata de uma despedida. Não nos despedimos do senhor, muito pelo contrário, a sua presença sempre viva, dentro ou fora de nossa escola, nos traz imensa alegria. As boas obras deixam pegadas bem nítidas para que outros possam seguí-las... Queremos seguir os seus exemplos. Não só de diretor e mestre, como também de pai, de amigo. De um homem batalhador, cujo trabalho honesto e sem interesse próprio e sim por uma coletividade, frutificou na mente de cada um que sabe dar a seu real valor. Todos nós, professores que um dia foram seus alunos, alunos que um dia serão professores, funcionários da Casa e amigos seus, sentimos uma enorme gratidão”.

A notícia foi publicada no jornal “O Vale do Rio Pardo” em 30 de setembro de 1973.








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